Naquele
tempo, 1 ao passar, Jesus viu um homem cego de nascença. 6 E cuspiu no
chão, fez lama com a saliva e colocou-a sobre os olhos do cego. 7E
disse-lhe: “Vai lavar-te na piscina de Siloé” (que quer dizer: Enviado). O cego
foi, lavou-se e voltou enxergando.
8Os
vizinhos e os que costumavam ver o cego — pois ele era mendigo — diziam: “Não é
aquele que ficava pedindo esmola?” 9Uns diziam: “Sim, é ele!” Outros
afirmavam: “Não é ele, mas alguém parecido com ele”.
Ele,
porém, dizia: “Sou eu mesmo!”
13 Levaram
então aos fariseus o homem que tinha sido cego. 14 Ora, era sábado, o dia
em que Jesus tinha feito lama e aberto os olhos do cego. 15 Novamente,
então, lhe perguntaram os fariseus como tinha recuperado a vista.
Respondeu-lhes: “Colocou lama sobre os meus olhos, fui lavar-me e agora vejo!”
16 Disseram,
então, alguns dos fariseus: “Esse homem não vem de Deus, pois não guarda o
sábado”. Mas outros diziam: “Como pode um pecador fazer tais sinais?”
17 E
havia divergência entre eles. Perguntaram outra vez ao cego: “E tu, que dizes
daquele que te abriu os olhos?” Respondeu: “É um profeta”.
34 Os
fariseus disseram-lhe: “Tu nasceste todo em pecado e estás nos ensinando?” E
expulsaram-no da comunidade.
35 Jesus
soube que o tinham expulsado. Encontrando-o, perguntou-lhe: “Acreditas no Filho
do Homem?” 36 Respondeu ele: “Quem é, Senhor, para que eu creia nele?” 37Jesus
disse: “Tu o estás vendo; é aquele que está falando contigo”. Exclamou ele: 38“Eu
creio, Senhor!” E prostrou-se diante de Jesus.